A
lágrima tem a importante função de proteger os olhos. Ela lubrifica a
superfície ocular, impede a entrada de microorganismos e até mesmo
ciscos e pelos.
Os
dutos nasolacrimais dos cães são pequenos canais que permitem que a
lágrima seja drenada do olho para o nariz (em algumas raças para a
boca), evitando o lacrimejamento excessivo. A drenagem adequada da
lágrima é essencial para manter os olhos saudáveis e o nariz úmido.
Sempre
que a lágrima escorre por fora do canal lacrimal, pelo focinho, há
umidade na região abaixo dos olhos e uma mancha marrom, a qual, em
animais de pelagem clara deixa bem evidente uma pigmentação castanha,
nada estética, porém praticamente inofensiva.
Essa
umidade na região abaixo dos olhos facilita a proliferação de
bactérias (não patógenas) capazes de produzir secreção de cor escura e
mal cheirosa.
Ao
contrário do que dizem a lágrima não é acida. Ela tem PH neutro e
adequado para sua localização ocular, mas um dos seus componentes é a
lactoferrina que, quando acumulada, pode levar a uma coloração escura.
Portanto
a “lágrima marrom” (cromodacriorreia) é originada pela formação de
pigmento escuro devido a ação desses 2 mecanismos (bactérias e
lactoferrina).
O
tratamento consiste em eliminar a causa do lacrimejamento excessivo
que pode ocorrer devido a uma Conjuntivite alérgica ou infecciosa ou
pode ser de origem genética como uma má formação das pálpebras (que se
voltam para dentro) ou ainda da glândula lacrimal ou duto nasolacrimal
que estão obstruídos. O melhor é consultar o veterinário.
Dentre
as raças de cães que normalmente apresentam esse problema estão o
Poodle, Maltês, Bichon Frisé, Westie, Yorkshire e as que têm focinho
achatado como o Pug, Boxer, Bulldog Inglês e Frances, Shit tzu, Sharpei
e Lhasa Apso.
Cristina Agostini - Adestradora
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